segunda-feira, 12 de abril de 2021

Dois monges e o rio


 Pois estavam dois monges para atravessar um rio de forte correnteza, quando encontraram na margem uma jovem que pedia auxílio. Ela estava com graves problemas a resolver do outro lado da margem e não sabia nadar. Temia ser levada pela correnteza forte. Pediu aos monges que a ajudassem.


O primeiro monge se recusou dizendo que não poderia tocá-la. E atravessou o rio sozinho. O segundo monge se apiedou e deixou que ela se apoiasse em seu braço. Assim chegaram até a outra margem. A jovem agradeceu e se foi.

Os dois monges continuaram caminhando lado a lado. O primeiro, de cara fechada, nem mesmo olhava para seu companheiro. Até que este, finalmente, perguntou:

– Por que você está tão irritado?

– Por quê? Porque você tocou uma mulher, quebrou os votos monásticos. Você segurou a moça.

– Sim – disse o outro – mas eu a larguei em seguida. Você é quem continua a carregar aquela jovem.

Quantas coisas, situações, sentimentos, emoções carregamos desnecessariamente?


No momento em que houve a necessidade de segurar a jovem para atravessar o rio, o monge se disponibilizou, sem nenhum outro pensamento a não ser o de ajudar um ser humano necessitado. O outro, preso às regras, não foi capaz de ajudar e, muito pelo contrário, carregou em si a jovem por horas e horas junto com a irritação e o mau humor. Assim fazemos com emoções e sensações. Algumas benéficas e outras prejudiciais. Remoendo emoções e sentimentos, acabamos nos amargurando e criando sofrimento desnecessário.


Mais uma vez, a mente causando distorção da energia.


Parábolas Orientais comentado por Monja Coen

quinta-feira, 8 de abril de 2021

 Verdade que todos estamos passando por momentos difíceis, uns mais que outros, então, convido você a pensar nisso, será que a forma que estou tratando as pessoas estão ajudando ou piorando essa situação, aproveito e indico filme sobre comportamento "corrente do bem" filme antigo mas bem bacana. Fica dica.